Manter minha distancia

Eu queria ser menos egoista, menos seca e menos orgulhosa. Queria ser o tipo de pessoa que deixa alguem orgulhoso, que me deixa orgulhosa, queria conseguir agir de forma generosa e altruista, mas acho que não sou esse tipo de pessoa. E talvez nunca seja, porque eu não consigo lidar com o fato de que algo possa me afetar, magoar e machucar. Porque eu prefiro fugir dos problemas do que ficar para lidar com eles.
Eu sei, é horrivel. Mas o que eu posso fazer? A frieza das pessoas me endureceu, me transformou em pedra e agora eu construo muros a minha volta pra ninguem nunca ultrapassar, porque gosto de me sentir segura, de manter uma distancia confortavel para que nada nunca me afete.
Não sei como me tornei asim, ou como meu coração se trancou tanto. Algo me magoou muito e eu acredito que no fundo não saber, significa não admitir, talvez eu não admita nem pra mim mesma o quanto algo foi capaz de me afetar, então talvez eu tenha apenas bloqueado, ou tentado esquecer.
A verdade é que algumas coisas nos machucam, por mais fortes que sejamos, sempre há algo, ou alguém capaz de nos magoar. Acredito que uma pessoa precisa apenas disso para se trancar de tudo, construir muros a sua volta e mudar. 
Já ouviram Distance da Christina Perri? No refrão dela diz "eu vou cuidar para manter minha distancia", e é isso que eu vou fazer. Manter uma distancia confortavel pra ninguem me magoar. 
Pode parecer egoista, mas talvez não seja. Afinal, se eu não cuidar de mim, quem vai cuidar?

Existe final feliz?


"Sei que você passou anos da sua vida se dedicando a outra pessoa porque pensava que ele a amaria para sempre. Só que, quando teve que enfrentar algumas dificuldades da vida, ele te abandonou. Não sou ele. Não pretendo desistir de você." - A Seleção.

Ultimamente cheguei a conclusão de que sou muito dependente das pessoas. Pois é, queria não ser, mas sou. Acho que nunca me dei conta disso antes porque nunca cheguei a ficar sozinha, mas agora eu percebi o quanto faz falta alguém para nos apoiar e nos segurar quando o mundo desaba. É clichê mas é verdade.
Não é segredo pra ninguém que o meu livro favorito é A Seleção, e sabem porque? Porque eu nunca vi um amor tão verdadeiro, tão puro e tão generoso. Ok, é um livro, mas não importa. Acho que nunca me apeguei tanto a algo quando a ele.
Nunca fui o tipo de pessoa que acredita no amor ou que acha que vamos encontrar alguém que vai fazer nosso coração disparar e então talvez, por um milézimo de segundo poderemos ser felizes para sempre. Sempre fui mais pé no chão. Mas esse livro me da esperança, me faz acreditar que talvez exista alguém por ai que realmente se importe com você.
No livro temos o Maxon, protagonista. Ele é o principe de Iléa e é apaixonado por América, mas ela não consegue esquecer o ex namorado, Aspen.
O Aspen é meio rude e se acha o dono da verdade mas ele gosta dela e cuida dela, apesar de ser egoísta. Mas então tem o Maxon, o cara que é gentil, verdadeiro, generoso e incrível. E acho que nunca me apaixonei tanto por um personagem. Talvez seja meio babaquisse achar que um dia eu encontre alguém assim sabe, alguém capaz de me amar de uma forma que eu nunca imaginei que alguém poderia ser amada, mas talvez exista.
Porque acreditar em histórias é o que aprendemos desde criança. Acreditar nos contos de fadas, nos felizes para sempre.
Quando crescemos vemos que isso na verdade não existe, e é verdade. O felizes para sempre não existe porque felicidade é um estado, não um destino. Por mais que sejamos felizes sempre vai haver algo capaz de nos machucar.
Mas no fundo vale a pena arriscar. Por mais que doa e que machuque, vale tentar. Talvez exista alguém que possa ser seu Maxon.


Eu nunca acreditei em contos de fadas porque eu acho que leva as pessoas ao desapontamento, buscar por algo que nunca encontraremos. Mas recentemente percebi que os contos de fadas existem para nos dar um pouco de esperança de que o mundo não seja algo completamente vazio.
Afinal, talvez tenha alguém por ai procurando por você. Alguém que seja capaz de te amar na mesma intensidade que você irá amá-lo.
Nós não temos que acreditar que vamos encontrar o amor da nossa vida ou a nossa cara metade. Não somos metades. Somos pessoas completas procurando por algo que nos preencha e nos transborde.
Então vá, viva. Transborde, chore, ame, sofra e ria. Mas não esqueça de ser feliz. Porque no meio dessa bagunça a unica coisa que resta é esperança.
O amor não é pra todos, então se você encontrar se agarre a isso. Porque se você segurar bem e não deixar ir, talvez você seja sortudo e tenha a felicidade de ser feliz com alguém que te ame.

O ultimo ano

As pessoas sempre dizem "nossa, você finalmente tá no ultimo ano, graças a Deus, eu queria ser você", como se fosse fácil, o ultimo ano, aquele grande ponto de interrogação na minha cabeça, o grande motivo de eu me questionar todos os dias sobre o que eu quero fazer pelo resto da minha vida, porque não adianta pensar no "agora", o que eu quero fazer agora, porque o agora acaba, e só de pensar que vou ter que escolher algo e fazer isso pelo resto da minha vida me sinto apavorada, e se eu não gostar? E se eu me arrepender? E se eu mudar de idéia?
Acabei de fazer 17 anos, como posso escolher o que fazer pelo resto da minha vida se nem sei direito o que fazer comigo? É tanta pressão, tanto "faça algo que você goste, não se preocupe com o salário" e tanto "não faça isso, porque você não vai ter emprego" que eu não sei o que fazer, afinal, como escolher com tantas duvidas? E o medo de me arrepender depois?
Sempre adorei computador, especificamente jogos, e de fato eu achava que era isso que queria fazer pra minha vida, mas agora percebi que isso na verdade é só um hobbie, eu, assim como uma pessoa normal adoro jogar, e só, não significa que eu queira ser uma programadora e nem designer de jogos, também não quero ser webdesigner porque eu ja sei fazer layout e isso não é algo que eu quero pro resto da minha vida. Então me resta sistemas para internet, letras e jornalismo.
Sistemas pra internet na minha cidade tem foco em redes sociais (na Unifran), estou realmente cogitando a idéia de fazer esse curso, e letras é algo que eu gosto porque sou apaixonada em português e principalmente inglês, mas jornalismo é como se fosse uma junção desses dois cursos, vou escrever (o que eu realmente amo) e vou aprender sobre edição de imagem, video, redes sociais, etc. Parece tão óbvio. Jornalismo, aquela grande palavra na minha cabeça que fica martelando o tempo todo e dizendo "faça, ou passe o resto da sua vida se arrependendo de não ter tentado", mas e o medo de ser algo que vou me arrepender?
Na minha familia tem uma mulher que fez jornalismo e ela é desempregada, então toda vez que eu menciono fazer jornalismo já vem comentários do tipo "vai ficar sem emprego", e o assunto morre ai. Então isso não sai da minha cabeça, ou eu faço algo que eu amo e talvez fique sem emprego depois ou eu faço algo que eu goste mas não ame, e consiga um emprego.
Então no meio de todas essas mil e uma duvidas eu chego a conclusão de que é péssimo estar no ultimo ano, e não, você provavelmente não queria ser eu, e se eu fosse você, provavelmente não iria querer ser eu, porque é horrivel ter que se decidir de algo que você sempre acha que vai se arrepender.

A fofura e o bom humor de New Girl

Se você nunca assistiu New Girl, pelo menos já ouviu falar, acertei?
Confesso que não sou o tipo de pessoa que curto séries de comédia, prefiro suspense e mistério mas não tem como não se apaixonar por essa maravilhosa comédia estrelada pela Jess (Zooey Deschanel).

A série conta sobre a vida da Jess, uma professora que foi traida pelo namorado e resolve se mudar, então ela encontra na internet um apartamento com três homens.

New Girl mostra o dia a dia maluco de uma garota que precisa se recuperar do antigo relacionamento e aprender a conviver com três caras cheio de problemas e defeitos.
Uma das coisas que eu mais gosto na Jess é o senso de humor dela, apesar de as vezes ser inconveniente é uma das coisas mais divertidas da série. Ela é uma professora de ensino fundamental maluca, escandalosa e bastante argumentativa.

Sua melhor amiga é a Cece, uma modelo. As duas tem uma amizade super fofa e são super companheiras uma da outra. A Cece é um pouco intimidadora e bem bonita, os colegas de apartamento da Jess logo aceitaram ela porque ela disse que tinha uma amiga modelo.

As minhas cenas favoritas são da Jess e a Cece, geralmente são engraçadas e bizarras, elas já passaram por cada mico mas sempre estiveram ali, unidas.

Mesmo nos piores momentos (e coloca piores nisso).
Agora vamos falar sobre os colegas de apartamentos da Jess, vai por mim, eles são bem bizarros e muito paranóicos.

Esse é o Schmidt, ele é cheio de manias e super enjoado. Apesar de ele ser muito lindinho, não se engane pela cara, ele é super irritante, perfeccionista e ordeiro, não gosta de nada fora do lugar e vive dando bronca nas pessoas por causa da bagunça, ele é rico, se acha o pegador e é super engraçado.

O Winston era jogador de basquete mas foi substituído, então ele resolveu voltar pra casa e morar com seus amigos, agora ele é desempregado e vive procurando emprego.

Nick, definitivamente meu personagem favorito! Ele é muito (muito mesmo) mal humorado e grosso, desistiu da faculdade de direito e agora trabalha num bar. No começo da série ele e a namorada terminam e ele fica sofrendo por causa do relacionamento. Com o tempo vocês descobrem que por tras de todo esse mal humor e cara de zangado, ele é um cara super legal e fofo.

New Girl vai te fazer rir litros, até mesmo se você for igual o Nick Miller, não vai conseguir escapar das risadas dessa série.

Você vai descobrir que apesar de toda essa bagunça, eles são uma familia, de um jeito torto, estranho e engraçado, mas nunca abandonam uns aos outros.
Então se você ainda não assistiu New Girl, aproveita e corre pra ver, prometo que não vai se arrepender. E se você já assistiu, aproveita e deixa ai nos comentários a sua opinião sobre a série, eu vou adorar ler.